Uendel Pinheiro 


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Ele é Natural de Óbidos, cidade a oeste do Pará e foi lá que a história musical de Uendel Pinheiro começou. “Lá em Óbidos eu já participava das bandas Marciais e de todos os projetos culturais que envolviam música na escola”, lembra o cantor e compositor, que nasceu em 1986.

A paixão pelo samba já vinha desde garoto, mas foi a partir de 1999 quando veio morar com sua mãe em Manaus-AM precisamente no berço do samba Manauara, o bairro Praça 14 de Janeiro, que a magia do samba floresceu.

“Eu lembro que minha mãe sempre me levava para os ensaios da Verde e Rosa (GRES Vitória Régia), e eu achava aquilo uma loucura, não queria sair dali. Ganhei meu tamborim ainda criança, desfilei em carro alegórico, ala dos sambistas, compositores, harmonia, bateria e depois tocando cavaquinho”.

As influências musicais foram chegando, sempre embrulhadas para presente. “Minha mãe trabalhava na Sonopress que era a empresa que fazia a distribuição dos Cd’s que eram lançados no país inteiro e sempre levava para mim os lançamentos, não só de samba, mas todos os ritmos. Lembro que além dos sambas eu escutava Zezé de Camargo e Luciano, Joana, Maria Bethânia, Gal Costa, Symple Red, Guns N’roses, Roberto Carlos, Tracy Chapman, Alceu Valença, Zé Ramalho, José Augusto, Gilliard, Gian e Giovanni, Reginaldo Rossi, muita coisa mesmo”

Depois de anos na Praça 14 Uendel se mudou para o bairro onde reside até hoje, Ouro Verde. “Já estou no Ouro Verde há mais de 10 anos e aqui me sinto bem, tanto eu como minha família”.

Durante o início dos anos dois mil comprou seu próprio cavaquinho. “Era um Tonante (marca de cavaco) duro e velho, mas devo tudo aquele cavaco, aprendi muita coisa naquele pinho surrado e a última vez que toquei nele foi na praia da ponta negra dentro da agua com os amigos (sorriu neste momento)”. Depois começou a frequentar as casas de samba que se espalhavam pela cidade de Manaus. O Pagode do Nostalgia no bairro cachoeirinha foi o primeiro que conheceu. “Eu ia para ver o Ases do Pagode tocar e eu ficava fascinado com aqueles caras tocando e o povo cantando, ficava parado olhando e degustando aquele samba maravilhoso”. Aliás o Ases do Pagode foi uma das suas maiores influências, mas não a única. “Eu sempre fui influenciado pelo o que eu via de perto, então, Ases, Coisas Nossa, Grupo Peccado e Doce Amizade eram os grupos que gostava e acompanhava, principalmente porque eles tocavam muito samba que sempre foi meu gosto. Mas jamais vou deixar de citar os grandes nomes que também me influenciam até hoje: Jorge Aragão, Zeca, Arlindo, Guineto, Beth Carvalho, Fundo de quintal foram sempre meus alicerces, mas também curti e curto até hoje Soweto, Exalta, Katinguelê, Kiloucura, Os Morenos, Karametade entre outros”
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